Começamos o ano ouvindo sobre a morte de Saddam Hussein, o carniceiro iraquiano, o matador de mulheres e crianças, o diabo do oriente. Videos já estão na internet mostrando cenas do enforcamento. Saddam foi um lider violento e sanguinário que levou, através de ordens (e dizem até pessoalmente) à morte de várias pessoas.
Sua morte, com certeza vai levar a um recrudescimento da violência no já tão sofrido Iraque. Com certeza os xiitas comemoraram muito, após anos de governo sunita. Com certeza o país já vive a muito tempo uma guerra civil, sem precedentes. Algumas fontes já falam que o número de mortos é maior depois da ocupação americana, do que no período de satâ, que dizer Saddam.
Muitos evangélicos vêem a atual situação como a mão de Deus, punindo aqueles terroristas sem coração e adeptos de uma religião violenta e sectária.
Procuro olhar com outros olhos a atual situação desse país tão distante, mas que guarda em suas terras a história da aliança que Deus fez com Abrão a mais de 4.ooo anos. Aliança esta perpétua que nós, seus eleitos, participamos com coração cheio de gratidão.
As causas mais espúrias foram utilizadas para começar esta guerra. A morte de pessoas inocentes ocorre quase sem nos causar mais dor, pois só temos diante de nós uma imagem nua, fria e distante.
Penso então na mensagem de Jesus no sermão do monte e das suas bem-aventuranças e me pergunto: - É necessária tanta violência?
Não quero entrar no mérito da guerra, mas suas consequências já passsaram do aceitável. A morte de Saddam não resolve nada. Sua prisão perpétua seria pra mim muito mais educativo para todos.
A mensagem da graça fala de vida e não de morte. Fala da esperança e não da desilusão. Olhar esta realidade da graça me impulsiona a dizer cada vez mais, para um número maior de pessoas que existe resposta para hoje, para agora, através de Jesus, e não somente em outra vida.
Jesus, a minha esperança, a minha fonte de vida.
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